lunes, 10 de abril de 2017

CELEBRAÇÃO DA CEIA DO SENHOR

A Celebração da Ceia do Senhor

Quase todas as igrejas que proclamam seguir a Cristo observam a Ceia do Senhor.
O pão e o vinho (fruto da videira) são elementos comuns nas assembléias de adoração de vários grupos religiosos. Mas há diferenças no entendimento a respeito desta comemoração. Examinemos o que a Bíblia ensina sobre a Ceia do Senhor para aprendermos como devemos participar dela hoje em dia.
A Primeira Ceia: O Exemplo de Jesus
Quatro textos registram os pormenores da primeira “Ceia do Senhor”. Três destes relatos estão nos evangelhos (Mateus 26:26-29; Marcos 14:22-25 e Lucas 22:19-20) e o outro está em I Coríntios 11:23-26). Podemos aprender, como Jesus e os apóstolos celebraram a ceia comparando estes relatos. Por favor, pare uns poucos minutos para ler cada uma destas quatro passagens, antes de continuar este estudo. Observe as minúcias:
1.O propósito:
“Fazei isto em memória de mim” (Lucas 22:19). A Ceia do Senhor é nossa oportunidade para lembrar o sacrifício que Jesus fez na cruz, pelo qual ele nos oferece a esperança da vida eterna: “Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes o cálice, anunciais a morte do Senhor, até que ele venha” (I Coríntios 11:26).
A Ceia do Senhor não pretende ser um memorial do nascimento, da vida ou da ressurreição de Cristo. É um momento especial no qual os cristãos refletem sobre o Salvador para serem lembrados do alto preço que ele pagou por nossos pecados. Precisamos manter este tema central do evangelho (I Coríntios 2:1-2) em nossas mentes.
2.Os símbolos
Jesus usou dois símbolos para representar seu corpo e seu sangue.
É claro que ele não ofereceu literalmente seu corpo (que ainda estava inteiro) nem seu sangue (que ainda estava correndo através de suas veias). Ele deu aos discípulos pão para representar seu corpo e o vinho (fruto da videira) para representar o sangue que estava para ser derramado na cruz.
Ele não deixou dúvida sobre a relação deste sacrifício com nossa salvação: “Porque isto é o meu sangue, o sangue da nova aliança, derramado em favor de muitos, para remissão dos pecados” (Mateus 26:28).
3.A ordem:
Quando comparamos estes quatro relatos, podemos também ver a ordem na qual a ceia foi observada.
Jesus primeiro orou para agradecer a Deus pelo pão e então todos o partilharam. Ele orou de novo para agradecer ao Senhor pelo cálice, e todos beberam dele. Deste modo, ele chamou especial atenção para cada elemento da ceia.
A Ceia do Senhor na Igreja Primitiva
O livro de Atos e as cartas escritas às igrejas nos ajudam a aprender um pouco mais sobre a Ceia do Senhor. Os discípulos se reuniam no primeiro dia da semana para participarem da ceia (Atos 20:7). Esta ceia era entendida como um ato de comunhão com o Senhor (I Coríntios 10:14-22). Era tomada quando toda a congregação se reunia, como um ato de fraternidade entre os irmãos (I Coríntios 11:17-20). Cada cristão era obrigado a examinar-se a si mesmo para ter a certeza de que estava participando da ceia de um modo digno (I Coríntios 11:27-29).
Observações sobre a Ceia do Senhor
Ainda que o ensinamento da Bíblia sobre a Ceia do Senhor não seja complicado, muitas diferenças de entendimento apareceram depois do tempo do Novo Testamento. O único modo de sabermos que estamos seguindo o Senhor é estudar as instruções e imitar os exemplos que encontramos no Novo Testamento. Nunca estamos livres para ir além do que o Senhor revelou na Bíblia (veja Colossenses 3:17; I Coríntios 4:6 e 2 João 9). Consideremos o que a Bíblia diz em resposta a algumas questões sobre a Ceia do Senhor.
Porque pão? Jesus instituiu na ceia do Senhor durante os dias judaicos dos pães asmos, uma festa anual na qual somente pão sem fermento era permitido entre os judeus (veja Lucas 22:15; Êxodo 12:18-21). Podemos apreciar mais claramente o significado do pão sem fermento quando consideramos o significado simbólico do fermento na Bíblia. Não era permitido fermento nos sacrifícios oferecidos a Deus, no Velho Testamento (Levítico 2:11). A idéia de impureza ou pecado é claramente associada com fermento em vários textos. Por exemplo, Jesus usou fermento para falar simbolicamente de falsas doutrinas (Mateus 16:11-12). Paulo usou fermento para representar falsa doutrina e corrupção moral (Gálatas 5:7-9,13,16; I Coríntios 5:6-9). É plenamente adequado, então, que o sacrifico perfeito e sem pecado do próprio Filho de Deus seja representado por pão sem fermento: “Lançai fora o velho fermento, para que sejais nova massa, como sois, de fato, sem fermento. Pois também Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi imolado. Por isso, celebramos a festa não com o velho fermento, nem com o fermento da maldade e da malícia, e sim com os asmos da sinceridade e da verdade” (I Coríntios 5:7-8).
Quando devemos observar a Ceia do Senhor ?
Jesus mostrou aos seus discípulos como participar deste memorial, mas não especificou exatamente o quando. Aprendemos quando os primeiros cristãos observaram a ceia pelo exemplo dos discípulos em Trôade: “No primeiro dia da semana, estando nós reunidos com o fim de partir o pão. . .” (Atos 20:7). Quando seguimos este exemplo e participamos da Ceia do Senhor todos os domingos, relembramos freqüentemente o sacrifício que Jesus fez por causa de nossos pecados.
Quando meditamos sobre o Salvador no domingo, é mais fácil resistir a tentações durante o resto da semana.
Quando entendemos o alto preço que Jesus pagou por nossos pecados, esforçamo-nos para evitar qualquer coisa que possa magoá-lo e tornar vão seu sacrifício (veja Hebreus 10:24-31).
Onde devemos participar da Ceia?
A Ceia do Senhor é um ato de comunhão entre cada cristão e o Senhor, e é também um ato de comunhão entre cristãos. Em Atos 20:7, os discípulos se reuniam para partir o pão. Em I Coríntios 11:20-22 se distingue entre a Ceia do Senhor, que era o propósito de sua reunião como uma congregação, e as refeições comuns, que eram tomadas nas casas de cristãos. Não encontramos nenhuma autoridade na Bíblia para participar da Ceia do Senhor a sós ou fora da assembléia da igreja.
Quem tem o direito de tomar a Ceia do Senhor?
A Ceia do Senhor é um ato espiritual partilhado pelo Senhor com aqueles que estão em fraternidade com ele. Jesus não ofereceu o pão e o cálice a todos, mas aos seus discípulos (Mateus 26:26). Aqueles que não estão servindo a Deus não têm o direito de partilhar desta refeição com o Senhor. (I Coríntios 10:16-22).
João conta-nos que somos aptos a participar com Deus na comunhão espiritual somente se andarmos na luz do seu caminho: “Ora, a mensagem que, da parte dele, temos ouvido e vos anunciamos é esta: que Deus é luz, e não há nele treva nenhuma. Se dissermos que mantemos comunhão com Ele e andarmos nas trevas, mentimos e não praticamos a verdade. Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado” (I João 1:5-7).
Somente aqueles que já foram batizados no corpo de Cristo devem participar da Ceia do Senhor (Atos 2:38; Gálatas 3:26-28).
O que significa participar “indignamente”?
Cada um que participa da Ceia do Senhor deverá examinar-se para estar certo de que está participando de maneira correta, discernindo o verdadeiro significado do memorial. “Por isso, aquele que comer o pão ou beber o cálice do Senhor, indignamente, será réu do corpo e do sangue do Senhor. Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim, coma do pão e beba do cálice; pois quem come e bebe sem discernir o corpo, come e bebe juízo para si” (I Coríntios 11:27-29).
A palavra “indignamente” é freqüentemente mal entendida. Ela não descreve a dignidade da pessoa (ninguém é verdadeiramente digno de comunhão com Cristo). Esta palavra descreve o modo de participar. A pessoa que não leva a sério esta comemoração está brincando com o sacrifício de Cristo e está se condenando por não discernir o corpo de Cristo. Por esta razão, devemos ser muito cuidadosos cada vez que participarmos da Ceia do Senhor.
É imperativo que esqueçamos as preocupações mundanas e prestemos atenção exclusivamente à morte de Cristo.
Se tratarmos a Ceia do Senhor como um mero ritual, ou se a tomarmos levianamente e deixarmos de meditar no seu significado, condenamo-nos diante de Deus.

LIVRO: JAIR BOLSONARO - PRESIDENTE DO BRASIL

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Este livro retrata a aspiração de pelo menos 10% da população brasileira, óbvio que com uma votação desta Jair Bolsonaro e nenhum político ganharia as eleições, posto que elas se decidem por maioria simples dos votos válidos. Independente dos resultados das eleições de 2018 e de outras que se seguirão, quero chamar a atenção para o programa de governo de Jair Bolsonaro conforme ele sempre veio alardeando corajosamente suas ideias. este livro retrata a visão dos cristãos ortodoxos fundamentalistas e o programa de governo de Bolsonaro.







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Número de páginas: 151

Edição: 1(2017)

ISBN: 978-1545258316

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Acabamento: Brochura c/ orelha

Tipo de papel: Offset 75g


sábado, 9 de julio de 2016

CRISTIANISMO NA ERITRÉIA

“A perseguição está maior do que nunca e pior”

Todas as igrejas evangélicas estão fechadas desde uma lei em 2002. Mais de 2.800 cristãos estão na prisão, e seus familiares não têm notícias deles há meses e anos. Só em 2013, após uma onda de detenções, cerca de 1.200 cristãos foram presos na Eritreia
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A perseguição religiosa na Eritreia está em seu "nível mais elevado e continua piorando", disse um líder cristão eritreu à Portas Abertas Internacional. O líder não pode ser identificado por motivos de segurança.
Trinta e sete estudantes cristãos da Faculdade de Artes e Estudos Sociais, na cidade de Adi Keyh, e cinco membros da Igreja do Deus Vivo, em Asmara, foram presos na semana passada, elevando o número total conhecido de cristãos presos neste ano para 191.
A Portas Abertas estima que cerca de 1.200 cristãos estejam presos na Eritreia. Entretanto, algumas estimativas afirmam que a cifra é de 3 mil.
As igrejas da Eritreia têm sido monitoradas desde maio de 2002, quando o governo fechou todas as igrejas protestantes e pentecostais que não se inscreveram para serem registradas pelo Departamento de Assuntos Religiosos.
Onze anos depois, há provas de que o governo eritreu ignora os direitos humanos dos presos, de acordo com a organização de direitos humanos Anistia Internacional.
"Vinte anos após as eufóricas comemorações da independência, a Eritreia é um dos países mais repressivos, secretos e inacessíveis do mundo", afirmou Claire Beston, pesquisadora da Eritreia na Anistia Internacional, à rede BBC.
Aumento na perseguição desde janeiro
Em seu último relatório, no mês passado, a Anistia Internacional informou que há prova de "detenção e prisão arbitrária, sem julgamento, em larga escala a fim de conter toda oposição real e suspeita, de calar os críticos do governo e de punir qualquer um que se recuse a cumprir com as restrições de direitos humanos impostas pelo governo".
O governo da Eritreia rejeitou o documento como sendo um relatório com "acusações ferozes" e "totalmente infundadas". No entanto, Selam Kidane, uma eritreia expatriada e diretora de Release Eritrea, uma organização de direitos humanos sediada no Reino Unido, confirma que tem a perseguição religiosa tem se "intensificado" desde janeiro.
"Não podemos ligar tal crescimento a qualquer incidente que tenha acontecido, mas é fato que tem ocorrido muitas prisões", destaca ela.
Selam disse que o governo tem seguido os líderes das igrejas clandestinas para colher informações e efetuar prisões. Enquanto a perseguição religiosa na Eritreia não está limitada aos cristãos, Selam disse que a Igreja clandestina é a que mais sofre.
"Qualquer religião que não esteja disposta a ficar sob o controle do governo está sendo perseguida", disse ela. "Isto não é exclusivo aos cristãos. Mas em termos de ser completamente oprimido, são as Igrejas minoritárias que sofrem mais, como as igrejas pentecostais e as igrejas evangélicas. Elas têm sido rotuladas e acusadas de toda a sorte de crimes por suas comunidades e por outros grupos religiosos".
Quase metade da população da Eritreia é cristã. Aproximadamente nove entre dez cristãos pertencem à Igreja Ortodoxa, enquanto que quase todo o resto é católico ou protestante.
A Eritreia está em 10º lugar na Classificação de países por perseguição, ranking que enumera os 50 países em que os cristãos sofrem mais opressão por conta de sua fé. Quando os cristãos na Eritreia são descobertos, correm o risco de serem presos e mantidos em contêineres em acampamentos militares. Pelo menos 105 cristãos foram presos em 2012, e 31 destes teriam morrido na prisão.

LIVRO: BALEIAS - MARAVILHAS DE DEUS

Livro cristão que fala sobre as baleias sob o prisma da criação divina. Os detalhes da anatomia e fisiologia das baleias mostram que elas são maravilhas de Deus.

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Número de páginas: 168

Edição: 1(2016)

ISBN: 978-1535155687

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Acabamento: Brochura c/ orelha

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lunes, 9 de mayo de 2016

A NATUREZA DA IGREJA

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A NATUREZA DA IGREJA

LIVRO: PARAPSICOLOGIA BÍBLICA

Esta obra é rara, dificilmente se encontra no meio cristão livro que aborde os fenômenos paranormais a luz da Bíblia. O Escriba Valdemir publicou este livro em dezenas de livrarias virtuais, tanto impresso como no formato de e-book.
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Pesquisadores modernos após várias consultas a história das civilizações concluíram que os fenômenos paranormais sempre acompanharam a humanidade, a estes fenômenos os homens atribuíram a responsabilidade a diversos seres tais como fadas, pitões, duendes, ondinas, deuses, extraterrestres, gnomos, larvas astrais, espíritos desencarnados, demônios, poltergeists, gênios etc. O que há de verdade em tudo isso? A Parapsicologia foi criada como uma ciência complementar da psicologia, a fim de investigar possíveis poderes mentais que vão além da mente como é conhecida. O próprio termo parapsicologia significa: "a margem da mente".
De uma coisa os investigadores estão convictos: existem forças operando neste mundo além daquela que é explicada. Há mais mistérios entre os céus e a terra do que imagina a nossa vã filosofia. Exemplos destes mistérios são os fenômenos de: hipnotismo, sonhos, milagres, adivinhações, vultos, vozes, materializações de objetos, glossolalia, intuições, curas etc... São manifestações desconhecidas pela ciência ortodoxa, mas que desde o século XX passou a ser estudada.
Número de páginas: 157 

Edição: 1(2015) 

ISBN: 978-1512394504 

Formato: A5 148x210 

Coloração: Preto e branco 

Acabamento: Brochura c/ orelha 

Tipo de papel: Offset 75g


domingo, 3 de abril de 2016

CARGO DE ANCIÃO

Ancião, presbítero e bispo designa o cargo bíblico de supervisor ou superintendente da Congregação. (Escriba Valdemir)


"Ancião" - Um "Cargo" ou Uma Condição?


Depois duma resposta particular que enviamos, Angelino nos fez a seguinte pergunta:
Agora, não entendi muito bem se vocês estão dizendo que designação de anciãos é uma práticaantibíblica. Se eu tiver entendido errado me perdoem por favor, mas na Bíblia há base para designação de anciãos como homens de liderança. O texto de Tito 1:5 por exemplo:
"Por esta causa te deixei em Creta, para que pusesses em boa ordem as coisas que ainda restam, e de cidade em cidade estabelecesses presbíteros, como já te mandei."

RESPOSTA:
Não, nós não cremos que a "designação de anciãos", em si, seja antibíblica. Além deste texto que você citou, sobre a situação em Creta, outros que dizem isso diretamente poderiam ser citados, tais como este (na Tradução do Novo Mundo): 
Atos 14:23: Outrossim, designaram-lhes anciãos em cada congregação, e, oferecendo orações com jejuns, encomendaram-nos a Jeová, em quem se tinham tornado crentes. 
Mas a questão é: Estes homens estavam sendo designados como "anciãos" (ou seja, por alguém dizer que a partir daquele momento eles eram "anciãos"), ou será que eles já eram anciãos e estavam sendo designados especificamente para alguma tarefa? Retornemos ao texto de Tito, e vamos lê-lo um pouco além: 
Tito 1:5-7: "Por esta razão te deixei em Creta, para que corrigisses as coisas defeituosas e fizesses designações de anciãos numa cidade após outra, conforme te dei ordens, se houver um homem livre de acusação, marido de uma só esposa, tendo filhos crentes, não acusados de devassidão nem indisciplinados. Porque o superintendente tem de estar livre de acusação como mordomo de Deus, não obstinado, não irascível, não brigão bêbedo, não espancador, não ávido de ganho desonesto,..." 
Note que o texto não está dizendo rigorosamente que aqueles homens seriam "designados como anciãos". Logo a seguir o apóstolo passa a falar sobre as qualificações dum homem para ser superintendente (compare isso com o que diz 1 Timóteo 3:1-7). Ou seja, já existiam com certeza diversos anciãos em cada uma daquelas cidades, mas Tito foi incumbido de selecionar, dentre esses anciãos, alguns para servirem como superintendentes. Não era, portanto, um caso de se designarem homens como anciãos e sim o caso de se designar homens que já eram anciãos como superintendentes. Existe uma diferença. Um homem cristão, que tenha uma boa idade e um bom tempo de cristianismo já é um ancião cristão, sem precisar ser 'nomeado' por ninguém. Mas, tanto um que já é ancião como um homem ainda jovem pode ser nomeado como superintendente, para cumprir alguma tarefa. Em outras palavras, um ancião pode ser um superintendente designado ou não. Um homem mais jovem também pode ser um superintendente ou não (considere o caso dos sete homens acreditados, mencionados em Atos 6:1-4. Eles foram nomeados como superintendentes para aquela tarefa específica, mas o relato não diz que eles eram anciãos. Provavelmente eles eram homens relativamente jovens). Porém, um homem jovem de idade e com pouco tempo de cristianismo jamais poderá ser considerado como "ancião", em sentido bíblico, por decreto de outros homens. Foi isso o que quisemos dizer em nossa resposta anterior. 
Inversamente, um cargo de superintendente pode ser perdido. A pessoa, a partir de certo momento poderá não ser mais superintendente para aquelas tarefas em que servia antes. Mas alguém que atingiu a condição de ancião cristão jamais poderá perdê-la por decreto de outros. De modo que a idéia de alguém 'perder o cargo de ancião' é completamente sem sentido, já que "ancião" não é um "cargo" e sim uma condição adquirida pelo homem cristão. 
Devido a esse entendimento, consideramos errada essa prática que existe na organização de nomear pessoas para o "cargo" de "anciãos", sendo que muitos desses "designados" não passam de homens de seus 25 anos de idade e muitas vezes cristãos convertidos bem poucos anos antes. A falta de experiência desses homens jovens é uma das razões de ocorrerem tantos erros de critério e prejuízos para a vida de outras pessoas. Um homem assim poderia até ser designado como superintendente para alguma tarefa específica, mas em sentido bíblico ele não é ancião de modo algum e não deveria jamais receber nas mãos o amplo poder que se dá aos anciãos dentro do contexto da organização das Testemunhas de Jeová (inclusive o de expulsar pessoas em comissões judicativas, sendo que em muitos casos os expulsos podem ser pessoas bem mais velhas do que eles e com muito mais tempo como cristãos). Não há precedente bíblico para a existência de anciãos com essas características (pouca idade e pouco tempo de cristianismo). Os anciãos no antigo Israel e os da congregação cristã primitiva eram todos anciãos no pleno sentido da palavra; eram homens que tinham idade mais elevada, tendo portanto ampla experiência de vida, e nenhum deles era recém-convertido ao cristianismo. 
Esperamos ter esclarecido melhor o que dissemos.
Mentes Bereanaswww.mentesbereanas.org